Recapitulando...
Até agora o leitor foi apresentado a duas formas de notação das permissões de arquivos: a notação binária e a simbólica. A notação binária identifica as permissões como um número de 12 bits, onde cada bit representa uma permissão específica (direito do dono ler o arquivo, direito de membros do grupo do dono alterarem o arquivo, privilégio para apenas o dono excluir o arquivo etc.). Assim tem-se um número como 000000000000 representando as permissões. Uma outra notação vista foi a simbólica, que em vez de utilizar bits, utiliza caracteres para representar cada permissão específica, gerando algo como SSTrwxrwxrwx.
Notações, notações, notações...
Entretanto, representar permissões desta maneira é muito entediante para as pessoas, além de ser muito suscetível a erros (quanto mais caracteres para escrever, maior a possibilidade de errar). Por isso, resolveu-se criar um tipo de notação onde se pudesse representar as mesmas permissões, mas utilizando-se de menos caracteres. Foi aí que surgiu a notação octal.
Como já foi visto, a representação das permissões utilizando a notação binária, logicamente divide as permissões em três bits para atributos especiais e nove para os atributos de proteção. Por sua vez, os atributos de proteção são subdivididos em três grupos de três bits cada, representando os privilégios para o dono do arquivo, para os membros do mesmo grupo do dono do arquivo e para os outros usuários do sistema. Assim, tem-se um número de 12 bits que representa as permissões dividido em quatro grupos de três bits (000000000000 = 000 000 000 000).
Ora, basta ter alguma noção de conversão de bases entre números, para saber que três bits é a quantidade exata para se representar números na base octal (também chamada de base oito, porque utiliza oito algarismos para representar seus dígitos – 0..7).
Assim sendo, em vez de se representar as permissões na notação binária como quatro sequências de três bits (12 dígitos), pode-se representar as mesmas permissões na notação octal, que utiliza um dígito para cada uma das quatro sequências, totalizando quatro dígitos para se representar todas as permissões. Desta forma, em vez de se utilizar de 12 algarismos para representar as permissões, pode-se utilizar apenas quatro, o que diminui a probabilidade de erros. Assim, as permissões 001 111 100 100 na base dois e 1 7 4 4 na base oito são logicamente iguais.
Concluindo...
É importante que se entenda bem cada uma destas notações, pois cada uma tem uma utilidade. A notação binária é boa para se entender o funcionamento das permissões, a notação simbólica é boa para se representar as permissões de um arquivo e a notação octal é boa para se manipular permissões de arquivos.
A figura 1 mostra a representação das permissões em cada uma das três notações vistas.
Até agora o leitor foi apresentado a duas formas de notação das permissões de arquivos: a notação binária e a simbólica. A notação binária identifica as permissões como um número de 12 bits, onde cada bit representa uma permissão específica (direito do dono ler o arquivo, direito de membros do grupo do dono alterarem o arquivo, privilégio para apenas o dono excluir o arquivo etc.). Assim tem-se um número como 000000000000 representando as permissões. Uma outra notação vista foi a simbólica, que em vez de utilizar bits, utiliza caracteres para representar cada permissão específica, gerando algo como SSTrwxrwxrwx.
Notações, notações, notações...
Entretanto, representar permissões desta maneira é muito entediante para as pessoas, além de ser muito suscetível a erros (quanto mais caracteres para escrever, maior a possibilidade de errar). Por isso, resolveu-se criar um tipo de notação onde se pudesse representar as mesmas permissões, mas utilizando-se de menos caracteres. Foi aí que surgiu a notação octal.
Como já foi visto, a representação das permissões utilizando a notação binária, logicamente divide as permissões em três bits para atributos especiais e nove para os atributos de proteção. Por sua vez, os atributos de proteção são subdivididos em três grupos de três bits cada, representando os privilégios para o dono do arquivo, para os membros do mesmo grupo do dono do arquivo e para os outros usuários do sistema. Assim, tem-se um número de 12 bits que representa as permissões dividido em quatro grupos de três bits (000000000000 = 000 000 000 000).
Ora, basta ter alguma noção de conversão de bases entre números, para saber que três bits é a quantidade exata para se representar números na base octal (também chamada de base oito, porque utiliza oito algarismos para representar seus dígitos – 0..7).
Assim sendo, em vez de se representar as permissões na notação binária como quatro sequências de três bits (12 dígitos), pode-se representar as mesmas permissões na notação octal, que utiliza um dígito para cada uma das quatro sequências, totalizando quatro dígitos para se representar todas as permissões. Desta forma, em vez de se utilizar de 12 algarismos para representar as permissões, pode-se utilizar apenas quatro, o que diminui a probabilidade de erros. Assim, as permissões 001 111 100 100 na base dois e 1 7 4 4 na base oito são logicamente iguais.
Concluindo...
É importante que se entenda bem cada uma destas notações, pois cada uma tem uma utilidade. A notação binária é boa para se entender o funcionamento das permissões, a notação simbólica é boa para se representar as permissões de um arquivo e a notação octal é boa para se manipular permissões de arquivos.
A figura 1 mostra a representação das permissões em cada uma das três notações vistas.
Série Completa
- Permissões de Arquivos – Entenda o que são permissões de arquivos e para quê servem.
- Tipos de Arquivos – Conheça os diversos tipos de arquivos presentes em sistemas Unix-like.
- Permissões de Arquivos: Checagem – Aprenda como verificar quais são as permissões de determinado arquivo.
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