18 de julho de 2008

Configurando o VIM


Pra quem nunca ouviu falar, Vi é um editor de textos que roda em modo texto, criado para uma das primeiras implementações do BSD. A partir do Vi, foi criado o VIM, que traz algumas melhorias com relação ao software original. O VIM é um editor de textos altamente configurável, muito popular entre programadores por causa de alguns dos seus recursos, como colorização do texto de acordo com o tipo de arquivo (código fonte em C, shell script etc.).

Como usuário do Linux, vez ou outra me vejo na situação de ter que editar um arquivo de configuração (não que eu seja obrigado, já que o YaST faz a maioria do, digamos, "trabalho sujo") e é mais fácil e seguro, para quem conhece as ferramentas do modo texto e a sintaxe do arquivo de configuração a ser editado, trabalhar diretamente com com o arquivo, do que abrir uma ferramenta de configuração de terceiros. O único problema é que em algumas distribuições, o VIM vem desconfigurado. Pra se ter uma idéia, nem a tecla backspace funciona às vezes. Isto se deve ao fato da má configuração ou ausência do arquivo de configuração do VIM. Este arquivo de configuração, normalmente se localiza no diretório pessoal de cada usuário com o nome de .vimrc [1].

A instalação do VIM no sistema, usualmente já vem com um arquivo-exemplo de configuração, que pode ser usado pelos usuários para configurar o programa. Para tanto, basta que o usuário copie este arquivo para o seu diretório pessoal, renomeando-o para .vimrc:

$ /usr/share/vim/vim[VERSAO]/vimrc_example.vim ~/.vimrc

Onde [VERSAO] deve ser substituído pela versão do VIM instalada no sistema. A título de exemplo, no openSUSE 10.2, a versão do VIM é a 7.0, então o comando ficaria assim:

$ /usr/share/vim/vim70/vimrc_example.vim ~/.vimrc

Basicamente é isso!



[1] No Linux, quando o nome de um arquivo inicia com ponto (.), significa que aquele é um arquivo oculto.

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